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09 fevereiro 2009

Novo fio dental

Pesquisa da USP-Ribeirão transfere princípio ativo para fio mais resistente e conquista 1º lugar em congresso

Uma pesquisa de iniciação científica desenvolvida na USP-Ribeirão acaba de conquistar o primeiro lugar no Congresso da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), um dos mais importantes do país.

É frequente a reclamação dos pacientes que o fio dental antitártaro existente no mercado desvia facilmente. Feito de nylon, desfia com facilidade e tem preços nem sempre acessíveis ao bolso do consumidor. Diante disso, eles propuseram a tentar transferir a substância que age contra o tártaro para um fio mais resistente. E o resultado foi positivo. Os testes mostraram, também, maior poder de remoção de placa bacteriana. Em breve, o produto chega ao mercado, através da Jonhson & Jonhson, uma gigante do setor.

Os testes foram feitos na própria universidade, com dez pessoas que passavam por tratamento regular. Na primeira semana, cinco delas usaram um fio dental comum sem o agente antitártaro e outras cinco o de polipropileno com o princípio ativo. Posteriormente, houve uma troca. O grupo que participava do experimento com o fio comum passou a utilizar o mais resistente e vice-versa. A conclusão foi que os dois tipos liberam a mesma quantidade - e pelo mesmo tempo - de substância contra o tártaro. A tendência é que o novo produto chegue ao mercado com um custo inferior ao de nylon.

>>Fio deve ser associado à escova

O uso do fio dental é, segundo especialistas, tão importante quanto à escovação no processo de higiene bucal. O fio garante a remoção de detritos (resíduos alimentares) que a escova não consegue alcançar. De acordo com a
cirurgiã-dentista Micheli Nahás Matiello, a associação do fio dental com a escova de dentes pode remover 26% a mais de placa bacteriana em relação ao uso isolado da escova. "A escova consegue limpar a parte de fora, de dentro e por cima dos dentes, mas não consegue limpar entre os dentes. É aí que entra o fio dental. Ele atua, justamente, onde a escova não consegue limpar, removendo as placas e alimentos ali depositados".

Segundo ela, o uso do fio deve ser incentivado desde a infância, no momento em que a criança começa a escovar os dentes sozinha. A associação com a escovação deve ser feita pelo menos uma vez ao dia, de preferência à noite, antes de dormir. Pequenos sangramentos provocados pelo fio quando a pessoa não está acostumada a usá-lo são considerados normais. "Como as placas serão removidas, a inflamação da gengiva cederá e o sangramento desaparecerá". Caso contrário, o recomendável é consultar um dentista.

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